sexta-feira, 23 de julho de 2010

A espera.

O tempo, a vida e a preguiça não tem me deixado postar ultimamente, e além do mais tudo o que eu posto sempre me parece muito existencialista, muito egocêntrico e como me chamaram esses dia, meu posts às vezes também me parecem amargurados, mas são apenas um espelho do que sinto e do que sou. Então, agora mais uma vez você está prestes a ler um post cheio de lamúrias e indagações e se você conseguir chegar até o fim, parabéns... você terá feito uma coisa que nem eu às vezes consigo fazer, me aguentar.

Bom, indo de fato ao que interessa (ou não), ultimamente eu tenho me decepcionado muito, muito mesmo mas não comigo, nem com a minha vida mas com as pessoas, as pessoas que estão ao meu redor, as pessoas com as quais eu convivo diariamente eu não, com as pessoas que chamo de "amigos", com as pessoas que eu tinha profundo respeito e admiração, pessoas que eu realmente amo, que apesar de tudo não deixei de amar e nem sei se conseguiria deixar de amar algum dia.

Ao mesmo tempo que fico triste e chateada com elas, eu penso... será que não sou eu que espero demais delas? Será eu que espero uma amizade e um sentimento que elas não podem me dar? Porque foram ligações que eu esperei e não tive, foram palavras que eu esperei ouvir e nunca foram ditas, foram telefonemas que eu nunca atendi, foram atitudes que eu nunca esperei e por mais banal que isso pareça ser, foram scraps e simples "oi" que nunca foram respondidos. É parece que a culpa é minha... eu que esperei demais daqueles que nunca poderiam me dar muita coisa.

E é estranho perceber também, que a pessoa que mais deveria contribuir para que sua fé aumente e se fortaleça, foi a que mais contribuiu para que ela acabe e diminua...

Eu sei que as pessoas não são perfeitas, afinal, todos nós temos defeitos e limitações e que mudam... sei também que as coisas mudam, nada é igual pra sempre. Aliás nada é para sempre e mesmo sabendo disso só queria que as coisas fossem como elas sempre foram e também queria nunca mais ficar triste com alguém a quem eu chamo de amigo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Homo Sapiens.

A cada dia que passa abomino mais essa 'criatura' chamada ser humano, que é sempre tão mesquinha, egoísta e individualista. Juro que todos os dias penso como seria bom viver num planeta sozinha igual ao Pequeno Príncipe. Mas ao pensar assim, sempre chego a conclusão de que a individualista sou eu.

Mas a a verdade é que todos nós somos individualistas, sempre queremos que a nossa vontade seja feita, sempre queremos ser os melhores em tudo e pior ainda, queremos ser melhores que todos... e os outros? Ah! Quem se preocupa com os outros, o que interessa sou eu e nada mais. Mas tudo isso são significa que somos ruins, até as melhores pessoas são individualista às vezes, no fundo todo mundo quer o melhor pra si mesmo e estão errados??? Não, cada um como todo ser vivo só vive em busca de sua sobrevivência mas o problema é quando usamos as pessoas para sobreviver, quando usamos as pessoas para alcançar as pessoas, quando só gostamos dos outro para alcançar nossos objetivos e estes quando não são mais úteis são simplesmente descartados como cartas em um jogo de baralho.

Ah! Como é desprezível o ser humano... como eu sou desprezível, como todos nós somos desprezíveis e ainda dizem que somos seres inteligentes e racionais, e pra que serve tanta inteligência e racionalidade se agimos como animais ferozes passando por cima dos outros? Como eu tenho vergonha de ser gente e ver tanta crueldade assim, tanta mentira e tanta arrogância. Queria poder fechar os olhos pra tudo o que vejo, sinto e percebo ao meu redor e em todos os lugares, queria ser cega, surda e muda pra tudo isso.

E mais uma vez eu digo: " Humano demasiado humano".